quinta-feira , 21 agosto 2025
Lar Política Jogada de mestre: Eduardo da Fonte costura aliança que pode tirar João Campos do páreo em 2026
Política

Jogada de mestre: Eduardo da Fonte costura aliança que pode tirar João Campos do páreo em 2026

Uma movimentação nos bastidores da política pernambucana está sacudindo o cenário e chamando atenção das principais lideranças do estado. Com articulação do deputado federal Eduardo da Fonte — presidente estadual do PP e agora da nova federação União Progressista (PP + União Brasil) —, a governadora Raquel Lyra pode dar um passo decisivo para neutralizar a influência de João Campos na corrida de 2026.

Considerado hoje o principal operador político da base de Raquel, Eduardo da Fonte articula a entrada do ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho — atual presidente estadual do União Brasil — no campo da governadora. Com a federação formada entre PP e União Brasil, Miguel se viu diante de uma encruzilhada política: ou saía da federação para seguir com João Campos em outro partido, ou permanecia ao lado de Eduardo e se alinhava com Raquel Lyra. Ao que tudo indica, a segunda opção está em curso.

A entrada de Miguel na base de Raquel criaria um trio de peso ao redor da governadora, com chances reais de compor a chapa majoritária em 2026. Hoje, com a possibilidade da vice-governadora Priscila Krause (PSD) disputar uma vaga na Câmara Federal, duas vagas se abrem na futura chapa: a de vice-governador e uma para o Senado.

Com força crescente e controle de parte considerável das bases municipais, Eduardo da Fonte já surge como favorito para ocupar a vaga ao Senado na chapa governista. Miguel Coelho, com seu capital político no Sertão e na direita jovem do estado, pode ocupar a vice. A terceira peça do tabuleiro é o ministro Silvio Costa Filho, que tem intensificado sua aproximação com Raquel nos últimos dias, gerando especulações sobre seu possível retorno à cena estadual como candidato ao Senado ou a outro posto estratégico.

Nos bastidores, aliados já falam em uma chapa poderosa e com potencial de hegemonia: Raquel Lyra, Eduardo da Fonte, Miguel Coelho e Silvio Costa Filho. Essa composição, se consolidada, pode isolar João Campos e obrigá-lo a recalcular sua rota, seja em busca de novos apoios ou até na redefinição de seu projeto político.

A movimentação de Eduardo da Fonte, portanto, não é apenas uma aliança. É uma jogada de xadrez que pode definir o tabuleiro político de Pernambuco pelos próximos anos.

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados

Paulista recebe reforço policial dentro do programa Juntos pela Segurança

Nesta terça-feira (19), o prefeito do Paulista, Severino Ramos (PSD), destacou a...

CPI da Publicidade é instalada na Alepe em meio a disputa política

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalou, nesta terça-feira (19), a Comissão...

Ivson Filho assume protagonismo na coordenação da Juventude do NOVO em Pernambuco

Aos 24 anos, Ivson Filho, morador do município de Paulista, vem ganhando...

Alexandre Fidelis participa de ato em frente à USF Vila Torres Galvão

Na última quinta-feira, 14 de agosto de 2025, o ex-candidato a vice-prefeito...